1908
A 13 de Junho, nasce em Lisboa Maria Helena Vieira da Silva, filha única de Marcos Vieira da Silva e de Maria da Silva Graça.
1911
A morte do pai, no sanatório de Leysin, na Suiça, onde se encontrava internado para curar a tuberculose de que sofria há cerca de um ano, deixa em Vieira da Silva a memória dos invernos na montanha e a brancura da neve.
Maria Helena e a mãe passam a viver na casa do avô materno, no palacete Silva Graça, situado na Rua Latino coelho, n. 3.
1919-1927
Estuda desenho com Emília Santos Braga e pintura com Armando Lucena, professor na Escola de Belas Artes de Lisboa.Tem aulas de modelagem com Rogério de Andrade. Tem igualmente aulas de música que, apesar de preterir em benefício da pintura, a irá acompanhar para o resto da vida.
1926
Inscreve-se, com outros alunos de Belas-Artes, nas aulas de Anatomia do Professor Henrique Vilhena, na Faculdade de Medicina.
Muda-se com a mãe para o número 3 do Alto de São Francisco.
1928
Acompanhada pela mãe, vai viver para Paris.
Em Paris inscreve-se na Académie de la Grande Chaumière, onde frequenta o curso de escultura de Bourdelle; é aqui que conhece Arpad Szenes.
Primeira mostra colectiva em França, na Exposition Annuelle des Beaux-Arts da Société des Artistes Français, no Grand Palais.
Descobre a pintura de Pierre Bonnard na Galeria Bernheim-Jeune, que em muito virá a influenciar a sua própria obra.
Visita Itália onde se entusiasma pela pintura de Siena.
1929
Estuda na Academia escandinava com o escultor Despiau.
Optando antes pela pintura, abandona definitivamente a escultura, destruindo muitas das suas obras.
Estuda pintura com Dufresne, Waroquier, Friesz.
Inicia-se na gravura no atelier de Stanley W. Hayter, onde se cruza novamente com Arpad Szenes.
Frequenta aulas de arte aplicada ministradas por Fernand Léger.
1930
A 22 de Fevereiro casa com o pintor húngaro Arpad Szenes, perdendo a nacionalidade portuguesa, e instalam-se na Villa des Camélias.
Participa no 1º Salão dos Independentes, na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa, aquela que é a sua primeira exposição colectiva em Portugal.
1931
Participa no Salon d’Automne e no Salon des Surindépendants.
1932
Encontro com a galerista Jeanne Bucher que virá a desempenhar um papel decisivo na carreira de Vieira da Silva.
Juntamente com Arpad, Vieira da Silva frequenta as aulas de Bissière na Académie Ranson.
Descobre a obra do pintor uruguaio Torres García.
Vende o seu primeiro quadro para o Museum of Modern Art de Nova Iorque, por intermédio de Jeanne Bucher.
1933
Vieira da Silva imagina a história infantil Kô et Kô, les deux esquimaux. A história acabaria por ser escrita por Pierre Guéguen e ilustrada por Vieira e o livro editado pela Galeria Jeanne Bucher.
Por ocasião da edição do livro Kô et Kô, a Galeria Jeanne Bucher organiza a primeira exposição individual de Vieira da Silva, com os guaches originais.
1935
Em Janeiro, no seu atelier de Lisboa, Vieira da Silva e Arpad Szenes, expõem as suas pinturas abstractas.
O jornal Paris Soir começa a publicação de “Madame la Grammaire” com texto de Pierre Guéguen e desenhos de Vieira da Silva.
Regressam a Paris em Outubro.
1936
Arpad e Vieira juntam-se ao grupo Amis du Monde.
Expõe no Salão de Arte Moderna, em Lisboa, onde dá uma conferência sobre arte abstracta.
Instala-se temporariamente com a mulher em Lisboa, onde convivem com artistas, poetas e escritores portugueses.
Viaja pela costa atlântica, atraído pela luminosidade e pela diversidade do mar, elementos que tão fortemente marcam a sua obra.
A galeria UP de Lisboa, dirigida por António Pedro, apresenta gravuras de Arpad, Hayter e Julian Trevelyan.
Influenciado pelas Metamorfoses de Kafka, Arpad realiza uma série de gravuras sobre o tema.
1937
Em Janeiro, expõe de novo na Galeria Jeanne Bucher.
Hilla Rebay adquire um quadro de Vieira para a colecção Guggenheim.
1938
O casal instala-se no número 51 do Boulevard Saint-Jacques, que servirá de residência e atelier.
Tornam-se amigos de Apel.les Fenosa.
1939
Sensibilizada com a guerra espanhola, Vieira da Silva, Arpad Szenes e Étienne Hajdu expõem, com fins beneméritos, na Galeria Jeanne-Bucher, Paris.
Devido ao despoletar da Guerra, Vieira da Silva e Arpad Szenes decidem ir viver para Portugal, onde permanecem cerca de um ano.
1940
Vieira da Silva ganha concurso de montras de uma loja de cutelaria.
Em Junho o casal parte para o Brasil.
Apesar de terem contraído casamento religioso e de Arpad se ter convertido ao catolicismo, o Estado português nega aos artistas nacionalidade portuguesa, pelo que partem para o Brasil e instalam-se no Rio de Janeiro. Relacionam-se com poetas e escritores brasileiros, em particular com Murilo Mendes e Cecília Meireles, e outros artistas que contribuem para uma vida social intensa. Vieira da Silva e a sua obra sofrem particularmente durante este período.
1942
Exposição individual no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Participação no 48º Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
1943
Aceitando a encomenda de Heitor Grillo, reitor da Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro, Vieira da Silva decora o refeitório com um painel de azulejos a que chamou Kilomètre 44.
1944
Expõe na Galeria Askanasy no Rio de Janeiro.
1945
Participa no Salon des Réalités Nouvelles em Paris.
Ilustra a Novela Gótica do semanário O Cruzeiro.
Com Arpad, participa na Exhibition of modern brasilian painting, no British Council da Escócia.
1946
Expõe com Arpad Szenes no Palácio Municipal de Belo Horizonte.
A Galeria Marian Willard apresenta a sua primeira exposição individual em Nova Iorque, organizada por Jeanne Bucher.
Ilustra a publicação brasileira Caderno da Juventude (ed. Agir), colecção de textos culturais e recreativos.
Morte de Jeanne Bucher (sucede-lhe na galeria o sobrinho Jean François Jaeger).
1947
Em Março, Vieira da Silva regressa sozinha a França, ao Boulevard Saint-Jacques.
Exposição na Galeria Jeanne Bucher, com obras do período brasileiro.
Pierre Loeb visita o seu atelier e interessa-se pela obra da pintora.
1948
O Estado francês adquire pela primeira vez uma obra de Vieira da Silva – “La Partie d’échecs“, de 1943.
Amizade com Jean Bazaine.
Guy Weelen contacta pela primeira vez com o casal.
1949
Exposição individual na Galeria Pierre, Paris.
Exposição individual na Galeria Trouvaille de Lille.
1950
Exposição na Galerie Blanche, Estocolmo.
Exposição de guaches, com Reichel na galeria La Hune, Paris.
1951
Exposição individual na Galeria Pierre, Paris.
Exposição na Galerie Jeanne-Bucher de um conjunto de guaches reunidos por ocasião da publicação de Et puis voilá de Marie-Catherine Bazaine (Ed. Jeanne Bucher, Paris), que Vieira da Silva ilustrou.
1952
Exposição individual, Galerie Dupond, Lille.
Cenografia La Parodie de A. Adamov.
Participa pela primeira vez no “The Pittsburgh International Exhibition of Contemporary Painting” do Carnegie Institute of Pittsburgh.
Exposição colectiva na Redfern Gallery, Londres.
Participa pela primeira vez no Salon de Mai.
Exposição individual em Estocolmo.
1953
Prémio de aquisição na IIª Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Exposição na Galeria de Março, em Lisboa.
Muda a sua residência para o Hotel des Terrasses.
Vieira conhece René Char.
1954
Exposição colectiva na Kunsthalle de Basileia.
É vencedora de um concurso de tapeçarias destinadas à Universidade de Basileia.
Exposição individual na Cadby Birch Gallery, Nova Iorque.
Participa na XXVIIª Bienal de Veneza.
Inicia uma amizade com Manuel Cargaleiro.
Guy Weelen torna-se seu representante.
1955
Exposição conjunta no Stedelijk Museum, Amesterdão, com Germaine Richier.
Exposição individual na Galeria Pierre, Paris.
Ganha o 3º Prémio na Bienal de Caracas.
Expõe na Galeria de Março em Lisboa.
1956
Vieira da Silva e Arpad Szenes naturalizam-se franceses.
Mudam novamente de morada, para a rue de l’Abbé Carton, número 34.
Expõe na Galerie du Perron em Genebra, na Galeria Saidenberg em Nova Iorque, na Galeria Pórtico em Lisboa e na galeria de arte moderna Marie-Suzanne Feigel em Basileia.
1957
Exposição individual em Londres, na Hanover Gallery.
1958
A Kestner-Gesellschaft de Hanover realiza a primeira exposição retrospectiva de Vieira da Silva, apresentada posteriormente no Kunstverein de Bremen e no Kunst-und Museumverein de Wuppertal.
Menção no Prémio anual do Guggenhein Museum.
4º Prémio do Carnegie Institute, Pittsburgh.
Participa na Exposição Universal e Internacional de Bruxelas.
1959
Trabalha nas gravuras destinadas à ilustração de L’Inclémence Lointaine, antologia de poemas de René Char.
Participa na II Documenta ’59 de Cassel. Amsterdão e no Salon d’Automne, Paris.
1960
Recebe a condecoração francesa de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres.
Exposição colectiva na Galerie Jeanne-Bucher, Paris, como homenagem à galerista, seguida de outra individual.
1961
L’Inclémence Lointaine, a antologia de poemas de René Char ilustrada por Vieira da Silva, é apresentada em Paris pelo editor Pierre Berès.
Expõe na Galeria Knoedler em Nova Iorque e na Duncan Phillips Collection em Washington.
É convidada de honra do VIII Salon du Sud-Ouest em Montauban.
Participa na VIª Bienal de São Paulo e recebe o Grande Prémio Internacional de Pintura da Bienal.
1962
Exposição retrospectiva na Städtische Kunsthalle de Mannheim.
Recebe em Paris a condecoração de Commandeur de l’Ordre des Arts et des Lettres.
1963
As galerias Jeanne-Bucher em Paris, Knoedler em Nova Iorque e Phillips Collection em Washington apresentam têmperas de Vieira da Silva.
Exposição de L’Inclémence Lointaine na Galeria Gravura em Lisboa.
O Museu Nacional de Bezalel (Jerusalém) apresenta a obra gravada da artista.
Participa na exposição que a galeria Jeanne-Bucher apresenta no Premier Salon des Galeries Pilotes.
1964
Falecimento de sua mãe.
Exposição na galeria Alice Pauli, Lausanne.
O Museu de pintura e escultura de Grenoble e a Galleria Civica d’ Arte Moderna do Museu Cívico de Turim apresentam uma retrospectiva da obra francesa de Maria Helena.
Participa na 3ª Dokumenta Kassel.
1965
Expõe na Albert Loeb Gallery em Nova Iorque.
A Manufacture de Beauvais executa a primeira tapeçaria realizada a partir de uma obra da artista.
1966
Exposição individual na Galeria Knoedler em Nova Iorque.
A Academia dos Amadores de Música de Lisboa, organiza uma exposição de gravuras provenientes de colecções portuguesas.
Recebe uma encomenda para executar vitrais para a Igreja Saint-Jacques em Reims.
Recebe o Grand Prix National des Arts.
1967
Expõe no Castelo de Ratilly, em Treigny, com o escultor Étienne Martin.
Exposição individual na Galerie Jeanne-Bucher, Paris.
Participa na 3ª Biennale Internationale de la Tapisserie de Lausanne e na 2ª Internationale der Zeichnung de Darmstadt.
Participa no júri da École National Supérieure des Beaux-Arts.
1968
Os primeiros vitrais realizados em colaboração com Charles Marq e Brigitte Simon, são colocados na Igreja Saint-Jacques, na capela Sul, ala Leste. A colocação dos restantes vitrais levaria várias décadas, sendo o conjunto finalmente inaugurado apenas em 1997.
É nomeada Sócia Honorária do Grémio Literário de Lisboa.
1969
Expõe na Comédie de la Loire em Tours, Galerie Jeanne-Bucher e na Galerie Jacob em Paris.
Retrospectiva organizada pelo Musée National d’Art Moderne de Paris, apresentada também no Museu Boymans – van Beuningen de Roterdão.
1970
Retrospectiva na Kunstnernes Hus de Oslo, na Kunsthalle de Basileia e na Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa.
Expõe, em Lisboa, nas galerias 111, Judite da Cruz e São Mamede.
É nomeada Daughter of Mark Twain nos Estados Unidos da América.
1971
É eleita Sócia Honorária da Academia de Belas-Artes de Lisboa.
Exposição na galeria Knoedler de Nova Iorque. Retrospectiva no Museu Fabre e Galeria Frédéric Bazille, de Montpellier. Exposição na Galeria Zen, Porto.
Exposição de têmperas, litografias e guaches de Vieira relacionados com a monografia de Dora Vallier “A pintura de Vieira da Silva”, na Galeria Jeanne-Bucher.
Os ateliers Pinton de Aubusson executam uma tapeçaria, “Bibliothèque”, com cartão de Vieira da Silva, para a Faculdade de Letras da Universidade de Bordéus.
1972
Exposição da obra gravada de Vieira da Silva nos Museus de Belas-Artes de Rouen e Thomas-Henry em Cherbourg.
Expõe gravuras na Galeria Régence Michel Vokaer em Bruxelas e litografias na Galeria Véga em Liège.
Exposição retrospectiva da artista no Museu de Unterlinden de Colmar.
Exposição conjunta com Arpad Szenes na galeria Judite da Cruz, em Lisboa.
Ilustra uma edição do Banquete de Platão (Ed. Hermann, Paris).
1973
O Centro Rizzoli de Milão apresenta um conjunto de pinturas da artista.
Exposição retrospectiva de Vieira da Silva no Museu de Arte e de História, Orleães.
A Maison de la Culture de Orleães apresenta, simultaneamente, uma selecção de gravuras da artista.
1974
Uma grande exposição de pintura é organizada pela Galerie Artel de Genebra.
A galeria Quadrum de Lisboa apresenta uma selecção de gravuras.
Expõe no Museu de Belas-Artes de Dijon “Deux volets de la Donation Granville: J.F. Millet e Vieira da Silva”.
Realiza cinco retratos de André Malraux, um dos quais é destinado ao livro de Guy Suarès, André Malraux, celui qui vient (Ed. Stock, Paris)..
Concebe desenhos para o livro de poemas de Jean Guichard-Meili (Ed. Galanis, Paris).
1975
Expõe, com Arpad Szenes, no 12º Festival Internacional de Arte Contemporânea de Royan.
A galeria Nova de Estocolmo apresenta uma série de têmperas recentes de Vieira da Silva.
Exposição de litografias e serigrafias da artista na galeria Monique Delcourt em Valenciennes e na galeria Framont em Paris.
As gravuras de Vieira são também apresentadas na Biblioteca-Museu Municipal de Vila Franca de Xira, assim como na Suécia numa exposição itinerante.
A pedido da poetisa e amiga Sophia de Mello Breyner, Maria Helena Vieira da Silva realiza dois cartazes editados pela Fundação Calouste Gulbenkian para comemorar o 25 de Abril de 1974.
1976
A Maison des Arts et Loisirs de Sochaux, os museus de Metz, e o Musée d’État do Luxemburgo organizam uma retrospectiva da obra da artista.
Vieira da Silva e Arpad Szenes fazem uma importante doação de desenhos ao Musée National d’Art Moderne, Centre Georges Pompidou de Paris, que são expostos conjuntamente com pinturas e tapeçarias pertencentes ao Estado francês.
Publicação de Sept Portraits (Ed. Galeria Jeanne-Bucher) com texto de René Char e gravuras de Vieira da Silva. Este álbum e uma mini-retrospectiva é exposto na Galerie Jeanne-Bucher em Paris.
1977
A galeria Kutter apresenta, no Luxemburgo, um conjunto de têmperas da artista.
O Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris organiza a primeira exposição retrospectiva dedicada aos guaches e têmperas de Vieira, exposição apresentada também em Lisboa pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Exposição de gravuras na La Galerie, Nîmes.
É condecorada pelo governo português com a Grã-Cruz da Ordem de Sant’Iago de Espada.
1978
Exposição de gravuras da artista em Dreux na Chapelle Grand’ Rue e na Holanda na galeria Nieuwe Weg.
O Nordjyllands Kunstmuseum de Aalborg (Dinamarca) dedica a Vieira da Silva uma importante retrospectiva.
A Galeria São Mamede, em Lisboa, apresenta uma selecção de litografias e serigrafias de Vieira.
Expõe na Galeria Jeanne-Bucher, Paris, com Louise Nevelson e Magdalena Abakanowicz, e na Galeria Ti-Kan, Locronan.
Ilustra “Élégie pour Georges Pompidou” uma das seis elegias que constituem as Les élégies majeures de Léopold Sédar Senghor (Ed. Regard, Paris).
Por iniciativa do pintor Jorge Martins, o Centro Português de Cinema produz um filme sobre o casal, Ma femme chamada Bicho, realizado por José Álvaro Morais.
1979
O Museu de Agen dedica a sua exposição de Verão à obra gravada de Vieira da Silva, apresentada também em diversos centros culturais, casas de cultura e bibliotecas da região parisiense.
Exposição de serigrafias, gravuras e litografias de Vieira na Galeria do Centro Municipal de Argenteuil e na Biblioteca Pierre et Marie Curie de Nanterre.
É nomeada membro do Comité de Honra do Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos.
Recebe o título de Chevalier de l’Ordre National de la Légion d’Honneur.
1980
A Galeria Joan Prats de Barcelona e Nova Spectra em Haia apresentam um conjunto de guaches e têmperas da artista portuguesa.
O centro cultural francês de Dakar, Senegal, a pedido do presidente Léopold Sedar Senghor, expõe a obra gravada de Vieira da Silva, acompanhada de tapeçarias e pinturas.
Ilustra com duas serigrafias a colectânea de poemas Méditerrannée de Sophia de Mello Breyner (Ed. La Différence, Paris).
1981
A Câmara Municipal de Cluny (França) organiza durante o Verão, na sala das cavalariças de Saint-Hugues, uma exposição de pinturas, gravuras e tapeçarias de Vieira.
A Biblioteca Nacional de Paris organiza uma retrospectiva da obra gravada doada por Vieira da Silva.
Exposição colectiva de Vieira, Arpad e Étienne Hajdu na École des hautes études commerciales de Jouy-en-Josas.
O Ministério da Cultura e dos Negócios Estrangeiros franceses propõem a Vieira da Silva a decoração (cinco painéis pintados e uma tapeçaria) da sacristia da capela do Palácio de Santos, Sede da Embaixada de França em Lisboa.
1982
A Galerie Jeanne-Bucher em Paris, expõe uma selecção de obras sobre papel da autoria de Vieira da Silva.
A Cooperativa Árvore (no Porto), em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, expõe algumas gravuras da artista.
O Comité Nacional e a Embaixada de França na Tunísia apresentam um conjunto de pinturas e gravuras de Vieira da Silva na Galerie de l’Information, Túnis.
É publicada pela Imprensa Nacional Casa da Moeda a obra biográfica de Agustina Bessa-Luís, Longos Dias Têm Cem Anos – Presença de Vieira da Silva.
1983
As Rencontres d’Art du Quercy prestam-lhe homenagem apresentando óleos e têmperas da artista no Museu Ingres de Montauban.
É convidada de honra do XXVIII Salon des Beaux-Arts du Gâtinais, Montargis.
O Museu de Belas-Artes de Bilbau em Espanha apresenta a obra gravada de Vieira da Silva.
O Metropolitano de Lisboa encomenda-lhe a decoração da estação da Cidade Universitária.
Recebe a medalha de honra das cidades francesas de Montargis e de Montauban.
1984
A Galerie EMI-Valentim de Carvalho, em Lisboa, organiza a primeira exposição das obras pintadas pelo casal nos anos 1930/1940.
O Centro cultural francês de Roma organiza uma exposição dedicada a Vieira da Silva.
A Iª Bienal do Desenho de Clermont-Ferrand apresenta algumas obras da artista.
Vieira da Silva é escolhida para membro da Academia das Ciências das Artes e das Letras de Lisboa.
1985
Falecimento de Arpad Szenes, no seu atelier, a 16 de Janeiro.
A Galeria 111, em Lisboa, organiza uma exposição de gravuras e guaches de Vieira.
Expõe na galeria Belle Époque de Lyon.
1986
A pedido do Presidente Léopold Sédar Senghor, Vieira realiza três gravuras originais para acompanhar o livro
Elégie pour Philippe-Maguilen Senghor (ed. Galeria Jeanne-Bucher, Paris) dedicado à memória do seu filho. Exposição na Galeria Jeanne-Bucher onde o livro é apresentado.
Exposição retrospectiva de gravuras de Vieira da Silva na Artcurial, Paris.
Exposição conjunta de Vieira da Silva e Arpad Szenes na Galeria Nasoni, Porto, com fotografias dos dois artistas realizadas por Ursula Zanger.
Vieira realiza um cartaz para a UNESCO para comemorar o Ano da Paz.
Recebe o prémio Florence Gould da Academia de Belas Artes de Paris e o Grande Prémio Antena I em Lisboa.
1987
Exposição no Museu de Arte de São Paulo, Brasil.
Exposição de obras de Vieira e de Arpad Szenes na galeria Bertrand, Lisboa.
O Musée Granet de Aix-en-Provence apresenta no Verão uma exposição das pinturas de Vieira e das obras de Arpad Szenes, exposição que é posteriormente apresentada nas cidades de Angers e Cholet.
Exposição conjunta com Arpad Szenes, no Museu Pétrarque, Fontaine-de-Vaucluse.
Uma selecção de gravuras de Vieira é apresentada em Bellac, Caen, Toulouse e Blagnac.
1988
O Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa e o Centre National des Arts Plastiques apresentam em Lisboa e em Paris uma importante exposição. Exposição nas Galeries Nationales du Grand Palais em Paris.
O Museu Nacional do Traje, Lisboa, organiza uma exposição de tapeçarias realizadas a partir de obras da pintora.
A estação de Metropolitano da Cidade Universitária é inaugurada.
É eleita Membro da Royal Academy of Arts, Londres.
É-lhe conferida a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. A Câmara Municipal de Lisboa atribui-lhe a Medalha da Cidade. Sucedem-se condecorações dos Estados francês e português.
1989
A Fundação de Serralves no Porto organiza uma exposição que reúne obras de Vieira da Silva e de Arpad Szenes nas Colecções Portuguesas.
Exposição de gravuras de Vieira na galeria Funchália, Madeira.
Exposição na Maison des Princes de Pérouges, Ain.
É convidada de honra da 20ª Bienal de São Paulo.
Recebe a Medalha de Honra da Cidade do Porto.
1990
Exposição da gravura de Vieira no Tre d’Art, Toulouse, na galeria Georges Pompidou da Biblioteca Municipal de Anglet.
Exposição na Maison Noubel, Carcassonne.
Recebe a Medalha de Prata das Artes Plásticas da Académie d’Architecture de Paris.
Criação da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa.
1991
Exposição de gravura, no Instituto Cultural de Macau.
Retrospectiva de Vieira em Madrid, na Fundação Juan March.
Exposição “Vieira da Silva nas Colecções Portuguesas” integrada na Europália 91, Bruxelas.
Exposição de estampas na galeria Patrick Derom em Bruxelas.
É promovida a “Oficial da Legião de Honra”.
1992
Exposição na Galeria Nasoni, em Lisboa e no Porto, em conjunto com Paula Rego.
Exposição “Hommage à Vieira da Silva“, na Galeria Alice Pauli, Lausana.
Morre a 6 de Março, sendo enterrada em Yèvre-le-Châtel, junto à mãe e a Arpad Szenes.
1993
Exposição “Vieira da Silva nas Colecções Portuguesas” em Pontevedra, Espanha.
Exposição de gravuras para L’Inclémence Lointaine de René Char, Galeria Municipal de Exposições, Vila Franca de Xira.
Exposição da obra gráfica de Vieira, colecção Gérard A. Schreiner, no Convento de São Francisco em Tomar.
1994
A Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva abre ao público no dia 4 de Novembro.
Exposição “Arpad Szenes-Vieira da Silva nas colecções portuguesas” no Museu histórico de Budapeste, integrada nas comemorações de Lisboa – Capital Europeia da Cultura.
Exposição “Hommage a Vieira da Silva“, Galeria Jeanne-Bucher.
Apresentação pública da dação de Vieira da Silva ao Estado Francês no Centro Georges Pompidou, Paris.
Lançamento do Catalogue Raisonné, Edição Skira, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa.
1995
Exposição “Hommage à Vieira da Silva et Arpad Szenes” na Abbaye de Beaulieu, Centre d’Art Contemporain, Ginals.
Exposição de pinturas e gravuras da artista no Leal Senado, Macau.
Exposição retrospectiva no Mjällby Art Center em Halmstad, Suécia.
1996-1997
Exposição de gravuras de Vieira da Silva no Museu Torres-García em Montevideo e no Centro Cultural Borges em Buenos Aires.
1997
Exposição “Arpad Szenes e Vieira da Silva – Retratos”, nos Museus Castro Maya, Rio de Janeiro e Lasar Segall, São Paulo.
Exposição de pinturas e guaches de Vieira da Siva e Arpad Szenes na Galeria 111, Lisboa. Exposição de gravuras na Galeria Municipal e Galeria Morgados da Pedricosa em Aveiro e no Auditório Municipal de Vila do Conde.
1998
Exposição de gravuras de Vieira, Centro Cultural Internacional, Cracóvia.
Exposição colectiva “L’art in Francia e in Itália dal 1917 al 1937″, Palazzo delle Esposizioni, Roma.
1999
Exposição “Arpad Szenes e Vieira da Silva – Retratos”, Museu de Belas Artes, Budapeste. Exposição de desenhos, guaches e pinturas, Fondation Dina Vierny, Musée Maillol, Paris. Exposição de gravuras, Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, Loulé. Exposição de gravuras, Galeria Municipal de Exposições do Palácio Quinta da Piedade, Póvoa de Santa Iria – Vila Franca de Xira. Exposição de gravuras, Museu Municipal Dr. santos Rocha, Figueira da Foz. Exposição de desenhos “Itinerário”, Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Galeria Osíris, Caldas da Rainha. Exposição no Centro de Arte e Cultura Xavier Battini, Campedron.
2000
Exposição individual de gravuras, Câmara Municipal de Viana do Castelo, Museu do Traje, Viana do Castelo. Exposição individual “33 gravuras e 3 pinturas”, Instituto Açoriano de Cultura, Palácio dos Capitães Generais, Angra do Heroísmo. Exposição de gravuras no Museu Rignault, Saint-Cirq-Lapopie. Exposição na Fundación Bilbao Bizkaia Kutxa, em Bilbao. Exposição da obra gráfica na Galeria Municipal do Montijo. Exposição “Gravuras de Arpad e desenhos de Vieira”, na Galeria Municipal Osíris, Caldas da Rainha. Exposição “Arpad Szenes e Vieira da Silva – período brasileiro”, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Exposição “Arpad Szenes e Vieira da Silva – pintura”, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.
2001
Exposição de gravura na Torre da Cadeia Velha, Ponte de Lima e na Casa da Cultura, Estarreja.
Exposição “Arpad Szenes e Vieira da Silva – período brasileiro”, Fundação Casa França-Brasil, Rio de Janeiro.
2002
Exposição de Gravura nas seguintes Galerias: Fonseca Macedo, Ponta Delgada; Municipal, Sobral de Montagraço; do Posto de Turismo, Moita; Municipal, Loures.
2003
Exposições de Gravura na Galeria da Biblioteca Municipal, Azambuja e na 2ª Bienal Internacional de Gravura do Douro, Galeria Municipal, Alijó.
Exposição no Palazzo Magnani, Reggio Emília.
2004
Exposições de Gravura no Fórum Eugénio de Almeida, Évora, e na Casa Senhorial d’El Rei D. Miguel, Casa da Cultura João Ferreira da Maia, Rio Maior.
2004-2005
“Vieira da Silva nas colecções internacionais” – exposição na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva que celebra o décimo aniversário da abertura ao público do Museu da Fundação.
2005
Exposições de Gravura no Palácio da Galeria, Tavira; na Galeria de Exposições Mouzinho de Albuquerque, Batalha e no Fórum Cultural de Ermesinde.
2006
Exposição de Gravuras, na Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos.
Exposições Colectivas: Arco ’06 (“one man show: Maria Helena Vieira da Silva – paintings and Works on paper”), Madrid; “Cinquenta anos de gravura portuguesa: uma plataforma para o futuro”, Palácio da Galeria e da Casa das Artes de Tavira; Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa.
1996-1997
Exposição “Vieira da Silva no Brasil”, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Exposição no Centro Cultural Calouste Gulbenkian de Paris.
2007
Exposição “Arpad Szenes e Vieira da Silva – Retratos”, nos Museus Castro Maya, Rio de Janeiro e Lasar Segall, São Paulo.
Exposição de pinturas e guaches de Vieira da Siva e Arpad Szenes na Galeria 111, Lisboa. Exposição de gravuras na Galeria Municipal e Galeria Morgados da Pedricosa em Aveiro e no Auditório Municipal de Vila do Conde.
2008
“Vieira da Silva: un élan de sublimation” – exposição na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, no ano do centenário do nascimento da pintora.
Exposição de Gravuras na Galeria Municipal Vieira da Silva, Loures.
“Vieira da Silva, Célébration du centenaire de sa naissance“, Galerie Jeanne-Bucher e no Grand Palais em Paris.
Exposições colectivas: “Lá Fora”, Câmara Municipal de Viana do Castelo e Museu da Electricidade, Lisboa; “Vieira da Silva, Arpad Szenes e o Castelo Surrealista”, Museu da Electricidade, Lisboa.
2009-2010
“Património e Biografia: Vieira da Silva e o Jardim das Amoreiras” – exposição na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, inserida no âmbito das comemorações do 15.º aniversário da abertura da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva.
2014-2015
“Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva: 20 anos” – exposição na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva que celebra o vigésimo aniversário da abertura ao público do Museu da Fundação.