Homenagem a Mário Cesariny (1923-2006)

Celebramos os 100 anos do nascimento do poeta e pintor

ENTRADA LIVRE
16 Dez 23 - 16 Dez 23 Museu

Sábado, 16 de Dezembro às 16h00, no Auditório do Museu. Entrada Livre

Homenagem a Mário Cesariny com leitura de “Gatos Comunicantes” por Isabel Costa e João Pedro Mamede e concerto de Filipe Felizardo, em vários lugares do museu.

Celebramos os 100 anos do nascimento do poeta e pintor Mário Cesariny, com uma leitura musicada da correspondência trocada com Maria Helena Vieira da Silva, entre 1952 e 1985. Foi publicada em 2008 sob o título “Gatos Comunicantes”, numa edição da Assírio & Alvim e da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, com organização e edição de textos de Sandra Santos e António Soares. É um pequeno e enorme livro, com gatos e com a amizade de dois grandes artistas, que reúne as cartas que os dois artistas e amigos trocaram entre 1952 e 1985. A leitura a duas vozes, que se situará em vários lugares dentro do museu, ficará a cargo de Isabel Costa e João Pedro Mamede, com banda-sonora e concerto de Filipe Felizardo.

 

Bios:

ISABEL COSTA

(1992) É actriz e encenadora. Trabalha em teatro, cinema e em curadoria de artes performativas. É diplomada em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo completado a sua formação na Universidade de Warwick (Inglaterra) e na UNIRIO, no Rio de Janeiro. É membro da companhia de teatro Os Possessos desde 2014.

Em 2016 termina o mestrado Eramus Mundus Crossways in Cultural Narratives, tendo passado pela Universidade Nova de Lisboa, pela Universidade de Perpignan, em França, e pela Universidade de Guelph, no Canadá. Em cinema, trabalhou com Miguel Clara Vasconcelos, Miguel Nunes, Guilherme Daniel, Isadora Neves Marques, Leonor Noivo e Susana Nobre. Em 2017 apresenta a sua primeira criação “Estufa-Fria-A Caminho de uma Nova Esfera de Relações” na Bienal de Jovens Criadores. Em 2019 dirige as criações “Maratona de Manifestos” e “Salão Para o Século XXI.” Apresentou o seu trabalho no Museu MAAT, no Teatro Municipal do Porto – Rivoli, no Festival Cumplicidades, na Galeria Hosek Contemporary, em Berlim, e no Festival Temps D’Images. Em 2020/21 assina a curadoria do “Ciclo de Reenactments – Performance Arte Portuguesa”. Em 2022, assina a curadoria do ciclo “Sound and Future – Four Tools to Unblock the Present”. Em 2023 apresenta o espetáculo Som e Fúria e a criação Manifestos Para Depois do Fim do Mundo.

 

JOÃO PEDRO MAMEDE

Nasceu em Almada e ali começou a sua formação, no projecto Cena Múltipla, orientado por Francis Seleck, Pedro D’Orey e Catarina Pé-Curto. Estreou-se em Março de 2011 com o monólogo A 20 de Novembro de Lars Nóren, encenação de Francis Seleck. Trabalha com os Artistas Unidos desde 2013, em textos de Georg Büchner, Antonio Tarantino, Simon Stephens, Jorge Silva Melo, Harold Pinter, David Greig, Tennessee Williams, Marguerite Duras, Raul Brandão, Heiner Müller e Dimítris Dimitriádis, entre outros. Em 2017, encena A estupidez de Rafael Spregelburd com os Artistas Unidos e em 2018 encena Sweet Home Europa de Davide Carnevali com o TNDMII. Fundou a companhia Os Possessos, onde cria os espectáculos Rapsódia Batman (2014), II – A mentira (2015), Marcha invencível (2017) e O Novo Mundo (2018). Em cinema, trabalhou com Ivo M. Ferreira, Jorge Silva Melo, Márcio Laranjeira, Mário Barroso, Pedro Cabeleira, Rúben Gonçalves e Tiago Guedes.  Mais recentemente, participou no filme Diálogos depois do fim de Tiago Guedes/ APM, no espectáculo Terra de Ninguém de Harold Pinter/ Artistas Unidos, e em Manifestos Para Depois do Fim do Mundo de Isabel Costa/ Os Possessos.

 

FILIPE FELIZARDO

(Lisboa, 1985). Estudou montagem para cinema, e produz nas áreas da música, desenho, e fotografia. Desde 2011, a sua produção musical foca-se em composição para guitarra amplificada a solo, complementada por colaborações com Margarida Garcia, Bruno Silva e Yann Gourdon, entre outras. Fundou a editora Antumbra Publishing House, na qual auto-edita o seu trabalho visual e publica livros de fotografia (W, de António Júlio Duarte; Colt, de Sara Rafael; e Out of Season, de São Trindade). Desenvolve desde 2013 o workshop de Escuta Construtiva, para idades entre 3 e 12 anos. Investiga filosofia no New Centre for Research and Practice.

www.filipefelizardo.bandcamp.com

www.evenprometheusstartedsmall.wordpress.com

 

 

Na imagem: Arpad Szenes, Vieira da Silva e Mário Cesariny no castelo de Chambord, 1964.

Fotografia de Alberto de Lacerda.

Mário Cesariny no castelo de Chambord, 1964. Fotografia de Alberto Lacerda

Arpad Szenes, Vieira da Silva e Mário Cesariny no castelo de Chambord, 1964. Fotografia de Alberto Lacerda

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