Ciclo Biblioteca em Fogo #8

A Sistema Solar/Documenta apresenta: “Ana Hatherly Plurinímica e outros ensaios” de Ana Marques Gastão

ENTRADA LIVRE
23 Mai 24 - 23 Mai 24 Museu

Quinta-feira, 23 de Maio às 18h00

no Auditório do Museu

 

Ciclo Biblioteca em Fogo #8

 Sistema Solar/Documenta apresentam:

“Ana Hatherly Plurinímica e outros ensaios”

de Ana Marques Gastão

 

Seguir-se-á a exibição do filme Revolução, 1975, de Ana Hatherly, 12’minutos.

Cópia digitalizada pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. Medida integrada no programa Next Generation EU.

Mais informações aqui | CINEMATECA PORTUGUESA

 

Sinopse

Os ensaios reunidos neste livro constituem modos de aproximação diversos à obra de Ana Hatherly (1929-2015). No processo de compilação destes estudos, tornou-se evidente que o tema «futuro», enquanto rede explorada pelo pensamento, pela imaginação, pela escrita e pela arte, atravessa de modo constante o trajecto da poeta-pintora que marcou de modo indelével a literatura e as artes do século XX.

A experiência, a metamorfose e a plurinímia — adequada à (re)invenção em contraste com a noção de heteronímia — são alguns dos conceitos que ressaltam na análise do discurso cosmológico avançado pela escritora, impossível de se percorrer sem nos interrogarmos sobre o que é a imagem e a escrita.

Ana Hatherly reflecte, no seu percurso literário e artístico, sobre a condição humana, o tempo, a memória, o desejo, a ilusão, o desaparecimento. É uma trágica que ri, tendo como eixos da sua obra a transgressão e o furor do invento. Criou uma vasta máquina–imagem do mundo-máquina em velocidade intensíssima ainda hoje inclassificável.

[Ana Marques Gastão]

 

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Ana Marques Gastão

Ana Marques Gastão (Lisboa, 1962) é poeta, ensaísta e investigadora. Escreveu Tempo de Morrer, Tempo para Viver (Universitária Editora, 1998), Terra sem Mãe (Gótica, 2000), Três Vezes Deus, em co-autoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho (Assírio & Alvim, 2001), Nocturnos (Gótica, 2002), Nós/Nudos — 25 Poemas sobre 25 Obras de Paula Rego (Edição bilingue, traduzida para castelhano por Floriano Martins, Prémio PEN Clube, Gótica, 2004; Noeuds é o título da edição francesa traduzida por Catherine Dumas; éditions fédèrop, 2007), Lápis Mínimo (Asa, 2008), Adornos (Dom Quixote, 2011), L de Lisboa (Assírio & Alvim, 2015), O Olho e a Mão, com Sérgio Nazar David (Rio de Janeiro, 7Letras, 2018), A Mulher sem Pálpebras (BookBuilders, 2021, Pémio Autores da SPA 2022 para o melhor livro de ficção narrativa) e Oníricas (Assírio & Alvim, 2023). Publicou As Palavras Fracturadas — Ensaios (Theya, 2013). Organizou o livro de entrevistas O Falar dos Poetas (Afrontamento, 2011) e editou o volume de ensaios de Ana Hatherly, Esperança e Desejo — Aspectos do Pensamento Utópico Barroco (Theya, 2016), e Tisanas, da mesma autora (Assírio & Alvim, edição e posfácio, 2024). A antologia A Definição da Noite saiu no Brasil (Escrituras, 2003). Alguns dos seus poemas estão traduzidos para castelhano, catalão, francês, inglês, alemão, romeno e esloveno. Coordena, desde 2009, a revista Colóquio/Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e advogada, foi jornalista cultural durante mais de vinte anos. É membro do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e consultora/assessora da cátedra Ana Hatherly (Instituto de Estudos Europeus e Instituto Camões), Universidade da Califórnia, Berkeley.

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Ciclo Biblioteca em Fogo

Lançamentos, leituras, conversas

Biblioteca em Fogo – título de uma pintura de Maria Helena Vieira da Silva – é um ciclo de lançamentos, leituras e conversas em torno de livros de artista e publicações dedicadas à teoria da imagem, história da arte, estética e filosofia. Este é um espaço onde editoras e autores podem testar novas formas de apresentação e tradução do objeto livro, e revelar obras que poderão constituir um contributo importante para a cultura contemporânea. A biblioteca labiríntica de Vieira da Silva, como a de Jorge Luís Borges, é um lugar de liberdade e actualização crítica onde se retém o fogo da curiosidade, onde encontramos livros infinitos que redefinem e questionam o acto de olhar as coisas – um espaço de abertura e discussão, nunca separado dos desafios do agora.

 

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