Domingo. 17 de Dez. de 2023, das 10h00-18h00 \ no Auditório do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva
Ciclo Biblioteca em Fogo #5
O ciclo da Biblioteca em Fogo celebra os 10 anos da Douda Correria, um projeto editorial que se tem dedicado sobretudo à publicação de poesia contemporânea. A editora laborada por Joana Bagulho e Nuno Moura ocupará o auditório e outras zonas do museu. Com leituras, concertos, lançamentos, conversas, releituras. E com uma feira do livro, onde poderemos explorar o catálogo da Douda Correria e ler o poema que nos tinha escapado.
Biblioteca em Fogo #5 Edição especial de corrida
Celebração / Maratona Douda Correria – 10 anos de edições
Horários e alinhamento
11h – F. Pedro Oliveira apresenta Biblioteca Extravagante
12h – O COPO (Nuno Moura e Paulo Condessa) – poesia de entretenimento científico para todos os públicos
13h – Almoço com Miguel Melo – leitura de As putas das batatinhas com Romeu Tristão (contrabaixo)
14h – Rafaela Jacinto – leitura de Fiz uma coisa má e Regime
15h – Joana Bagulho (concerto de cravo com participações de Maria Lis e Carlota Loureiro)
16h – Catarina Mourão apresenta o livro Sonetos da Casa Amarela de Tomaz de Figueiredo
17h – Lígia Soares e Maria Jorge apresentam o livro A minha vitória como atleta de alta competição
A Douda sobre a Douda Correria:
Nascida em 2013, a Douda Correria tem uma linha editorial muito ténue, tão ténue que quase não se vê, uma linha que mais do que se ver pressente-se nos títulos que por paixão vai dando à estampa. No seu labirinto de afectos encontram-se autores de várias línguas, sendo o que de mais belo há neles a capacidade de inventar sua própria linguagem sem menosprezar a dos outros. É possível que nada disto faça sentido, é até desejável que nada disto faça sentido. Um cavalo alucinado também não faz sentido, no entanto galga e prossegue sob a espora.
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Biblioteca em Fogo é um ciclo de lançamentos, leituras e conversas em torno de livros de artista e de publicações dedicadas à teoria da imagem, história da arte, estética e filosofia. Este é um espaço onde editoras e autores podem testar novas formas de apresentação e tradução do objeto-livro. A biblioteca labiríntica de Vieira da Silva é um lugar de liberdade e de actualização crítica, onde se retém o fogo da curiosidade, onde encontramos livros infinitos que redefinem e questionam o acto de olhar as coisas. Um espaço de abertura e discussão, nunca separado dos desafios do agora.