Arquivo de Fotografia

O espólio fotográfico do casal Arpad Szenes e Maria Helena Vieira da Silva foi doado pela pintora para integrar o Centro de Documentação e Investigação da Fundação e é constituído por 1 200 fotografias [provas em papel] e alguns negativos em película e vidro.

 

A coleção inclui fotografias da infância e juventude dos artistas; registos da vida a dois, em diversas localizações e períodos; registos do casal por artistas fotógrafos; imagens de fotojornalismo e de cobertura de eventos e instantâneos de família e amigos. 

 

Vieira da Silva não gostava de ser fotografada, mas foi eternizada pela lente de profissionais como Carlos Moskovics, Willy Maywald, Denise Colomb, Fernando Lemos, Claude Magelhaes ou Ursula Zangger.

 

A pintora dizia que a objetiva só conseguia captar um único ângulo e as pes­soas são feitas de muitos. Nas centenas de registos da coleção podemos descobrir várias facetas da artista e do seu marido Arpad Szenes,

Os exemplares que agora damos a conhecer ao público apresentam Maria Helena e Arpad num registo mais intimista. São fotografias que captam poses naturais ou encenadas, actividades de lazer ou trabalho, retratos individuais, do casal ou em grupo. Apresentamos também registos ocasionais de pessoas próximas que, deste modo, diluem a conotação de Vieira como ser distante e reservado, e demonstram a simplicidade e generosidade que realmente definiam a sua essência e que recorrentemente são referidas.

Família materna de Maria Helena Vieira da Silva, João Joaquim e Maria Matilde da Silva Graça com os filhos: Guilhermina, Maria (mãe de Vieira), Beatriz (no chão), Albertina (ao colo) e João (no chão).
Família materna de Maria Helena Vieira da Silva, João Joaquim e Maria Matilde da Silva Graça com os filhos: Guilhermina, Maria (mãe de Vieira), Beatriz (no chão), Albertina (ao colo) e João (no chão).
Arpad Szenes e Alberto de Lacerda. Apesar da diferença de idades, Alberto de Lacerda (1928-2007) foi um amigo incontornável do casal Szenes, e muito em particular de Maria Helena. Presença assídua em Yèvre, que visitava todos os verões, os três viveram intensamente, desde 1959, uma grande amizade, bem documentada na terna correspondência ao cuidado do Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva e sustentada também por fotografias e na troca de obras, poemas e desenhos, tantas delas carinhosamente dedicadas. M.P.
Arpad Szenes e Alberto de Lacerda. Apesar da diferença de idades, Alberto de Lacerda (1928-2007) foi um amigo incontornável do casal Szenes, e muito em particular de Maria Helena. Presença assídua em Yèvre, que visitava todos os verões, os três viveram intensamente, desde 1959, uma grande amizade, bem documentada na terna correspondência ao cuidado do Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva e sustentada também por fotografias e na troca de obras, poemas e desenhos, tantas delas carinhosamente dedicadas. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes. Esta fotografia faz parte de um conjunto de photomaton e ilustra a viagem de três meses que o casal Szenes realizou a seguir ao casamento. Após quinze dias em Budapeste, na Hungria, Maria Helena e Arpad seguem para a Transilvânia, na Roménia, onde ficam por dois meses e donde partem para mais quinze dias em Budapeste. Segue-se Viena e, antes de regressar a casa, uma rápida passagem pela Alemanha. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes. Esta fotografia faz parte de um conjunto de photomaton e ilustra a viagem de três meses que o casal Szenes realizou a seguir ao casamento. Após quinze dias em Budapeste, na Hungria, Maria Helena e Arpad seguem para a Transilvânia, na Roménia, onde ficam por dois meses e donde partem para mais quinze dias em Budapeste. Segue-se Viena e, antes de regressar a casa, uma rápida passagem pela Alemanha. M.P.
Arpad Szenes, Vieira da Silva e amigo. A Villa des Camélias, em Paris, espaço a que a fotografia se reporta, é uma moradia alugada em 1930 por Vieira e Arpad (e posteriormente comprada pela mãe da pintora), logo após o casamento. Apesar de exígua, a casa funcionava também como local de trabalho, com o atelier de Maria Helena, pequeno, no andar térreo e o do marido no piso superior. Hoje desaparecida, tanto a casa como o bairro onde se situava, a Villa des Camélias pode ser recordada nos trabalhos de ambos os pintores. Vizinhos de numerosos artistas, como Varèse, Pascin e Kokoscha, eram frequentemente aqui promovidas, sobretudo ao sábado à noite, tertúlias culturais, muitas vezes em volta de charadas, serões onde, diz-se, não faltava o bolo de chocolate. Num momento musical descontraído, vemos aqui Arpad e Maria Helena, esta ao piano, instrumento que aprendera em criança, e um amigo do casal que a acompanha à guitarra. A obra ao fundo, da autoria de Arpad, é L’alcôve (1935). M.P.
Arpad Szenes, Vieira da Silva e amigo. A Villa des Camélias, em Paris, espaço a que a fotografia se reporta, é uma moradia alugada em 1930 por Vieira e Arpad (e posteriormente comprada pela mãe da pintora), logo após o casamento. Apesar de exígua, a casa funcionava também como local de trabalho, com o atelier de Maria Helena, pequeno, no andar térreo e o do marido no piso superior. Hoje desaparecida, tanto a casa como o bairro onde se situava, a Villa des Camélias pode ser recordada nos trabalhos de ambos os pintores. Vizinhos de numerosos artistas, como Varèse, Pascin e Kokoscha, eram frequentemente aqui promovidas, sobretudo ao sábado à noite, tertúlias culturais, muitas vezes em volta de charadas, serões onde, diz-se, não faltava o bolo de chocolate. Num momento musical descontraído, vemos aqui Arpad e Maria Helena, esta ao piano, instrumento que aprendera em criança, e um amigo do casal que a acompanha à guitarra. A obra ao fundo, da autoria de Arpad, é L’alcôve (1935). M.P.
Visita a favela. Vieira da Silva e Arpad Szenes refugiaram-se no Brasil durante sete anos. Foram anos difíceis, pessoal e profissionalmente, contrariados, porém, com a criação de fortes laços de amizade que vão muito para além do regresso a França em 1947. Cecília Meireles, (1901-1964, na imagem a terceira figura feminina), foi durante todo o período uma âncora para o casal. Para além da amizade que lhes dedicou a poetisa conseguiu-lhes igualmente oportunidades de trabalho, convidando-os quer a ilustrar obras suas quer intervindo para que colaborassem em obras públicas (por exemplo a decoração da Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro). M.P.
Visita a favela. Vieira da Silva e Arpad Szenes refugiaram-se no Brasil durante sete anos. Foram anos difíceis, pessoal e profissionalmente, contrariados, porém, com a criação de fortes laços de amizade que vão muito para além do regresso a França em 1947. Cecília Meireles, (1901-1964, na imagem a terceira figura feminina), foi durante todo o período uma âncora para o casal. Para além da amizade que lhes dedicou a poetisa conseguiu-lhes igualmente oportunidades de trabalho, convidando-os quer a ilustrar obras suas quer intervindo para que colaborassem em obras públicas (por exemplo a decoração da Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro). M.P.
Vieira da Silva e Arpad Szenes com amigos Apesar do contexto e das dificuldades inerentes à sua nova vivência, Maria Helena e Arpad conseguiram atenuar a dureza do exílio no Brasil imiscuindo-se no círculo social brasileiro. Desse convívio social com artistas, literatos e músicos variados, tantas vezes reunido na Pensão Internacional em Santa Tereza, destaca-se a relação com Eros e Carlos Scliar, e a proximidade com os casais Heitor Grilo / Cecília Meireles e Murilo Mendes / Saudade Cortesão, eternos amigos como o comprovam as fotografias e cartas conservadas no Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva. Na fotografia: Martim Gonçalves (dito Eros), Vieira da Silva, Bertha, Carlos Scliar e Arpad Szenes. M.P.
Vieira da Silva e Arpad Szenes com amigos Apesar do contexto e das dificuldades inerentes à sua nova vivência, Maria Helena e Arpad conseguiram atenuar a dureza do exílio no Brasil imiscuindo-se no círculo social brasileiro. Desse convívio social com artistas, literatos e músicos variados, tantas vezes reunido na Pensão Internacional em Santa Tereza, destaca-se a relação com Eros e Carlos Scliar, e a proximidade com os casais Heitor Grilo / Cecília Meireles e Murilo Mendes / Saudade Cortesão, eternos amigos como o comprovam as fotografias e cartas conservadas no Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva. Na fotografia: Martim Gonçalves (dito Eros), Vieira da Silva, Bertha, Carlos Scliar e Arpad Szenes. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva
Maria Helena Vieira da Silva
Arpad Szenes e Vieira da Silva. Após o regresso do Brasil em 1947, o casal reinstala-se no número 51 do Boulevard Saint-Jacques, sua morada desde 1938 e que durante a sua ausência foi entregue aos cuidados da galerista e amiga Jeanne Bucher. Um dos temas a que Willy Maywald (1907-1985), fotógrafo alemão e autor da fotografia, se dedicou ao longo da sua carreira, foi o captar artistas amigos nos seus ateliers. De facto, a também função habitacional do Boulevard Saint-Jacques resumia-se ao básico e essencial, uma vez que a quase totalidade do espaço era dedicada à pintura, avultando por todo o lado telas e pincéis. Nesta imagem vemos Arpad concentrado a pintar a obra Atelier (1948) e Vieira da Silva sentada no seu cadeirão de palha, fixando o fotógrafo. Também Denise Colomb contribuiu para a rica iconografia do casal dos anos 30 e 40, retratando-os por diversas vezes neste atelier. M.P.
Arpad Szenes e Vieira da Silva. Após o regresso do Brasil em 1947, o casal reinstala-se no número 51 do Boulevard Saint-Jacques, sua morada desde 1938 e que durante a sua ausência foi entregue aos cuidados da galerista e amiga Jeanne Bucher. Um dos temas a que Willy Maywald (1907-1985), fotógrafo alemão e autor da fotografia, se dedicou ao longo da sua carreira, foi o captar artistas amigos nos seus ateliers. De facto, a também função habitacional do Boulevard Saint-Jacques resumia-se ao básico e essencial, uma vez que a quase totalidade do espaço era dedicada à pintura, avultando por todo o lado telas e pincéis. Nesta imagem vemos Arpad concentrado a pintar a obra Atelier (1948) e Vieira da Silva sentada no seu cadeirão de palha, fixando o fotógrafo. Também Denise Colomb contribuiu para a rica iconografia do casal dos anos 30 e 40, retratando-os por diversas vezes neste atelier. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes e amigos. Regressados ao atelier de Saint-Jacques em 1947, Vieira da Silva reencontra o seu elemento perdido no Brasil, enquanto que Arpad, pelo contrário, se isola e encara a pintura de forma desmotivada. Porém, este retrato de grupo fixado por Fernando Lemos, excepção ao seu estado de espírito, faz jus à fama do casal Szenes de gostar de receber amigos em sua casa, reuniões onde, segundo Jean Bazaine, presença assídua no atelier, o ambiente era “agradável e acolhedor”. Da esquerda para a direita: Vieira da Silva; Arpad Szenes; o casal Fernanda e José-Augusto França; Joaquim Novaes Teixeira, jornalista e crítico de arte e cinema que terá passado pelo Rio de Janeiro em 1941, e que em Paris integra o círculo cultural e artístico aqui retratado; e António Dacosta, poeta e pintor bolseiro em Paris em 1947. José-Augusto França conheceu o casal Szenes por intermédio de Dacosta, em 1949. Foi um dos primeiros críticos de arte a escrever sobre Vieira da Silva e autor da primeira monografia sobre a artista em Portugal. Seguidor atento do trabalho de Vieira da Silva e de Szenes, dedicou-lhe várias páginas em periódicos e catálogos, sendo uma das referências obrigatórias quando se investiga a obra do casal. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes e amigos. Regressados ao atelier de Saint-Jacques em 1947, Vieira da Silva reencontra o seu elemento perdido no Brasil, enquanto que Arpad, pelo contrário, se isola e encara a pintura de forma desmotivada. Porém, este retrato de grupo fixado por Fernando Lemos, excepção ao seu estado de espírito, faz jus à fama do casal Szenes de gostar de receber amigos em sua casa, reuniões onde, segundo Jean Bazaine, presença assídua no atelier, o ambiente era “agradável e acolhedor”. Da esquerda para a direita: Vieira da Silva; Arpad Szenes; o casal Fernanda e José-Augusto França; Joaquim Novaes Teixeira, jornalista e crítico de arte e cinema que terá passado pelo Rio de Janeiro em 1941, e que em Paris integra o círculo cultural e artístico aqui retratado; e António Dacosta, poeta e pintor bolseiro em Paris em 1947. José-Augusto França conheceu o casal Szenes por intermédio de Dacosta, em 1949. Foi um dos primeiros críticos de arte a escrever sobre Vieira da Silva e autor da primeira monografia sobre a artista em Portugal. Seguidor atento do trabalho de Vieira da Silva e de Szenes, dedicou-lhe várias páginas em periódicos e catálogos, sendo uma das referências obrigatórias quando se investiga a obra do casal. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva e Manuel Cargaleiro. Vieira da Silva conhece o artista plástico Manuel Cargaleiro em 1954. O casal encontrava-se nessa altura em Lisboa, em visita à mãe de Vieira, quando decide ir ver uma exposição colectiva na Galeria de Março, onde Cargaleiro mostrava alguns trabalhos. Foi esta mostra que lhes suscitou a vontade de conhecer pessoalmente o artista. Daqui resultará uma longa amizade, que terá continuidade em Paris, quando Cargaleiro é aceite como bolseiro e Vieira decide amadrinhá-lo. Vieira da Silva e Manuel Cargaleiro partilham o gosto pela azulejaria portuguesa, ele como ceramista e pintor de azulejos e Maria Helena pelas influências que dos azulejos apreende na sua obra. Desta cumplicidade resultará, em 1983, a decoração da estação da Cidade Universitária do Metropolitano de Lisboa, onde trabalham juntos pela primeira vez. Premonitória é esta fotografia, que os retrata na Quinta dos Azulejos no Lumiar, uma quinta do século XVIII, antiga residência da Rainha D. Maria I, cujos muros dos jardins são revestidos a azulejos do mesmo período. No mesmo ano, em passeio com Cargaleiro e Arpad por Alcobaça, Fátima e Batalha, Vieira da Silva tinha manifestado interesse pela azulejaria, presença recorrente na sua obra. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva e Manuel Cargaleiro. Vieira da Silva conhece o artista plástico Manuel Cargaleiro em 1954. O casal encontrava-se nessa altura em Lisboa, em visita à mãe de Vieira, quando decide ir ver uma exposição colectiva na Galeria de Março, onde Cargaleiro mostrava alguns trabalhos. Foi esta mostra que lhes suscitou a vontade de conhecer pessoalmente o artista. Daqui resultará uma longa amizade, que terá continuidade em Paris, quando Cargaleiro é aceite como bolseiro e Vieira decide amadrinhá-lo. Vieira da Silva e Manuel Cargaleiro partilham o gosto pela azulejaria portuguesa, ele como ceramista e pintor de azulejos e Maria Helena pelas influências que dos azulejos apreende na sua obra. Desta cumplicidade resultará, em 1983, a decoração da estação da Cidade Universitária do Metropolitano de Lisboa, onde trabalham juntos pela primeira vez. Premonitória é esta fotografia, que os retrata na Quinta dos Azulejos no Lumiar, uma quinta do século XVIII, antiga residência da Rainha D. Maria I, cujos muros dos jardins são revestidos a azulejos do mesmo período. No mesmo ano, em passeio com Cargaleiro e Arpad por Alcobaça, Fátima e Batalha, Vieira da Silva tinha manifestado interesse pela azulejaria, presença recorrente na sua obra. M.P.
Arpad Szenes com amigos. Num jantar de amigos num qualquer restaurante da Place de La Croix Rouge em Paris, Vieira da Silva é uma ausência evidente. Lourdes Castro justifica-a, numa anotação manuscrita na fotografia: Vieira ficara em sua casa, na Rue du Vieux Colombier, a desenhar a seda de uma serigrafia. Na fotografia: Lourdes Castro, Arpad Szenes, Cho Koufé, René Bertholo e Christo. M.P.
Arpad Szenes com amigos. Num jantar de amigos num qualquer restaurante da Place de La Croix Rouge em Paris, Vieira da Silva é uma ausência evidente. Lourdes Castro justifica-a, numa anotação manuscrita na fotografia: Vieira ficara em sua casa, na Rue du Vieux Colombier, a desenhar a seda de uma serigrafia. Na fotografia: Lourdes Castro, Arpad Szenes, Cho Koufé, René Bertholo e Christo. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes e Apelles Fenosa. De origem catalã, foi em Paris que Apel·les Fenosa (1899-1988) conheceu Vieira da Silva e Arpad Szenes, em 1938, de quem era vizinho no Boulevard Saint-Jacques. Interesses e amigos comuns resultaram num convívio frequente e numa mútua admiração da qual se pode destacar a colecção de esculturas de Fenosa que Vieira da Silva reuniu, hoje no Centro Pompidou. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes e Apelles Fenosa. De origem catalã, foi em Paris que Apel·les Fenosa (1899-1988) conheceu Vieira da Silva e Arpad Szenes, em 1938, de quem era vizinho no Boulevard Saint-Jacques. Interesses e amigos comuns resultaram num convívio frequente e numa mútua admiração da qual se pode destacar a colecção de esculturas de Fenosa que Vieira da Silva reuniu, hoje no Centro Pompidou. M.P.
Vieira da Silva e Arpad Szenes com amigos. No restaurante da Torre Eiffel, Maria Helena e Arpad celebram o aniversário de Maria da Silva Graça (c.1880-1964), mãe e eterna companheira de Vieira, com os amigos Mary e Julian Trevelyan. Julian Trevelyan (1910-1988), poeta e artista inglês, conheceu os Szenes no atelier de gravura parisiense de Stanley William Hayter, mantendo com eles uma longa amizade que perdurou após o seu regresso a Londres, atestada na rica correspondência reunida no Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva. M.P.
Vieira da Silva e Arpad Szenes com amigos. No restaurante da Torre Eiffel, Maria Helena e Arpad celebram o aniversário de Maria da Silva Graça (c.1880-1964), mãe e eterna companheira de Vieira, com os amigos Mary e Julian Trevelyan. Julian Trevelyan (1910-1988), poeta e artista inglês, conheceu os Szenes no atelier de gravura parisiense de Stanley William Hayter, mantendo com eles uma longa amizade que perdurou após o seu regresso a Londres, atestada na rica correspondência reunida no Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva. M.P.
Vieira da Silva e Arpad Szenes com amigos Pierre (1908-1996) e Kathleen Granville (1908-1981) são nomes incontornáveis da esfera social de Vieira da Silva e Arpad Szenes. Prova maior dessa amizade que os uniu desde os anos 30 em Paris é, por um lado, a colecção de obras de Arpad e Vieira que os Granville reuniram ao longo da vida e doaram ao Museée des Beaux-Arts de Dijon e, por outro, o rico acervo epistolográfico do Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva. M.P.
Vieira da Silva e Arpad Szenes com amigos Pierre (1908-1996) e Kathleen Granville (1908-1981) são nomes incontornáveis da esfera social de Vieira da Silva e Arpad Szenes. Prova maior dessa amizade que os uniu desde os anos 30 em Paris é, por um lado, a colecção de obras de Arpad e Vieira que os Granville reuniram ao longo da vida e doaram ao Museée des Beaux-Arts de Dijon e, por outro, o rico acervo epistolográfico do Centro de Documentação do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva. M.P.
Vieira da Silva com Manuel Cargaleiro, Maria Fernanda Martins e Rosário Oliveira. Manuel Cargaleiro (1927-) conheceu os Szenes em 1954 em Lisboa, através de uma exposição na Galeria de Março. Pouco depois partiria definitivamente para Paris orgulhando-se de ser um dos primeiros bolseiros da Fundação Calouste Gulbenkian que Vieira da Silva aí apadrinhou. Para além da afinidade plástica, nomeadamente através da azulejaria, também Maria da Silva Graça, mãe de Vieira, foi um elo entre os artistas sendo frequentemente visitada pelo ceramista quando este se encontrava em Portugal. Na fotografia, Manuel e Isabel Brito da Mana visitam o casal Szenes no seu atelier da rue de l'Abbé-Carton, a última residência de Vieira e Arpad em Paris, onde não falta a presença de Rosarinho, a fiel governanta. M.P.
Vieira da Silva com Manuel Cargaleiro, Maria Fernanda Martins e Rosário Oliveira. Manuel Cargaleiro (1927-) conheceu os Szenes em 1954 em Lisboa, através de uma exposição na Galeria de Março. Pouco depois partiria definitivamente para Paris orgulhando-se de ser um dos primeiros bolseiros da Fundação Calouste Gulbenkian que Vieira da Silva aí apadrinhou. Para além da afinidade plástica, nomeadamente através da azulejaria, também Maria da Silva Graça, mãe de Vieira, foi um elo entre os artistas sendo frequentemente visitada pelo ceramista quando este se encontrava em Portugal. Na fotografia, Manuel e Isabel Brito da Mana visitam o casal Szenes no seu atelier da rue de l'Abbé-Carton, a última residência de Vieira e Arpad em Paris, onde não falta a presença de Rosarinho, a fiel governanta. M.P.
Maria Helena Vieira da Silva e Maria Barroso. “Conheci Maria Helena Vieira da Silva há vários anos. Conhecia já a história da sua vida, tinha-me deslumbrado com a sua pintura e sentia um desejo enorme de a ver, de a contactar, de a ouvir. Foi na nossa Embaixada em Paris e estava acompanhada por seu marido, o também grande pintor Arpad Szenes. Lembro ainda, com emoção, o prazer que tive de a conhecer”. Excerto do testemunho de Maria de Jesus Barroso Soares para a edição Au fil du temps. Percurso fotobiográfico de Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa : FASVS, 2008).
Maria Helena Vieira da Silva e Maria Barroso. “Conheci Maria Helena Vieira da Silva há vários anos. Conhecia já a história da sua vida, tinha-me deslumbrado com a sua pintura e sentia um desejo enorme de a ver, de a contactar, de a ouvir. Foi na nossa Embaixada em Paris e estava acompanhada por seu marido, o também grande pintor Arpad Szenes. Lembro ainda, com emoção, o prazer que tive de a conhecer”. Excerto do testemunho de Maria de Jesus Barroso Soares para a edição Au fil du temps. Percurso fotobiográfico de Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa : FASVS, 2008).

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