Arpad Szenes

1897 - 1985

1897

Arpad Szenes nasce a 6 de Maio no n. 16 da rua Vörösmarty, em Budapeste, Hungria, filho único de Károly Szenes e Olga Heller.

Cresce num ambiente privilegiado e culto, em convívio com artistas e intelectuais. Na família destacam-se o tio compositor e músico, um  primo escultor e outro, Arthur Bárdos, encenador e director de um teatro em Budapeste.

Tímido e pouco popular na escola, onde o seu cabelo ruivo o destaca, refugia-se no desenho, registando com grande pormenor situações do quotidiano. Desde cedo o seu talento é reconhecido pela família, professores e amigos.

1913

Acaba o liceu sem grande apreço pelo estudo, preferindo a literatura às ciências exactas. Admira Dostoïevsky e o poeta húngaro Endre Ardy (1877-1919) que, pelas suas ideias vanguardistas, é um modelo entre os jovens. Todavia, a sua paixão é a arte, e também as raparigas, confessará mais tarde.

1916

A morte do pai, logo após a visita à caserna onde Arpad prestava serviço militar, resulta na sua desmobilização, por ser filho único. Este triste evento pode ter-lhe salvo a vida, pois estava na iminência de ser enviado para a frente de batalha.

Com a entrada da Hungria na I Grande Guerra (1914-1918), Arpad é enviado para Zagreb, para desenhar os jovens soldados que morriam na frente de combate. Uma doença pulmonar leva à sua hospitalização e posterior recolocação num quartel onde conhece o escultor Desider Bokros-Bierman. Este, que tinha viajado por Berlim e Paris e conhecia as novas tendências da cultura europeia, torna-se um bom amigo com quem Arpad partilha o interesse comum pela arte. Descobre a música de Bartók e de Kodály e a arte de vanguarda de Lajos Kassák, pintor, escultor e escritor ligado ao movimento Dada.

1918 – 1919

 

Com a dissolução do Império Austro-Húngaro e a proclamação da independência, a Hungria passa por grandes mudanças, a nível político e cultural. As novas ideias oriundas do Ocidente – a arte pela arte, o Simbolismo e o Futurismo-; e a reforma da Escola de Belas-Artes e dos museus – são recebidas com entusiasmo. Arpad beneficia desta reestruturação e passa uma temporada no campo, primeiro num ateliê do Estado e depois em casas de camponeses.

1920-1922

Inscreve-se na École libre des beaux-arts de Budapeste, onde é aluno de József Rippl-Rónai (1861-1927), pintor que integrara o grupo dos Nabis em França e era próximo de Matisse, Bonnard e Vuillard. Durante este período, Arpad vive com o avô, médico em Harkany. Apesar de sonhar com Paris, sente-se feliz no campo, onde desenha e pinta com regularidade, sobretudo a natureza.

Em 1922 Arpad expõe pela primeira vez num concurso de pintura abstracta no Museu Ernst, de Budapeste. Neste ano regressa à capital para partilhar ateliê com dois amigos artistas, Károly Kovács e Lászlo Ney, mas é cada vez mais forte a vontade de viajar pela Europa e ver de perto os grandes mestres.

1924

É a mãe que melhor percebe este anseio e que acaba por vender o piano e algumas joias para que Arpad possa viajar e completar a sua formação. Na Alemanha descobre a obra de Paul Klee (1879-1940) e de Wassily Kandinsky (1866-1944), e em Itália entusiasma-se com os Primitivos de Siena, Giotto (1267-1337) e Piero della Francesca (1415-1492).

1925

Estadia em Paris onde, para sobreviver, faz retratos e caricaturas nos cafés e cabarets de Montmartre.

1928

Conhece Maria Helena Vieira da Silva, na Academia da Grande Chaumière, que frequenta embora não estando inscrito.
Regressa à Hungria por um ano.

1930

A 22 de Fevereiro casa com a pintora Maria Helena Vieira da Silva, instalando-se na Villa des Camélias, onde contactam com Pascin, Varèse, Kokoschka, Giacometti, Calder, Lipchitz, entre outros artistas.
A partir desta data realiza inúmeros retratos da mulher.

1931

Trabalha com Hayter no Atelier 17, em gravura, técnica que só utilizou episodicamente em 1941 e 1968, para a partir de 1974 ilustrar diversos livros. Aí teve contacto com os surrealistas Miró e Ernst em particular, que marcarão a sua pintura de então.
Convive com os artistas Etienne Hajdu, Estève e Ernest Pignon.
Expõe no Salon des Surindépendents français e na Galeria Bonaparte, Paris.
Estadia em Portugal e viagem a Espanha.

1932

Descobre a pintura de Odilon Redon e admira a obra de Tanguy, sofrendo influência de ambos.
Conhece a galerista Jeanne Bucher.
Frequenta, juntamente com Vieira da Silva as aulas de Bissière na Académie Ranson.
Expõe no Salon d’Automne e no Salon des Tuileries, Paris.

1934

Conhece o casal de artistas Sonia e Robert Delaunay.

1935

Arpad e Vieira juntam-se ao grupo Amis du Monde.
Expõe no Salão de Arte Moderna, em Lisboa, onde dá uma conferência sobre arte abstracta.
Instala-se temporariamente com a mulher em Lisboa, onde convivem com artistas, poetas e escritores portugueses.
Viaja pela costa atlântica, atraído pela luminosidade e pela diversidade do mar, elementos que tão fortemente marcam a sua obra.
A galeria UP de Lisboa, dirigida por António Pedro, apresenta gravuras de Arpad, Hayter e Julian Trevelyan.
Influenciado pelas Metamorfoses de Kafka, Arpad realiza uma série de gravuras sobre o tema.

1936

Em Janeiro Arpad e Vieira da Silva expõem obras abstractas no seu atelier em Lisboa.
Pinta grandes telas abstractas.
Expõe na Leicester Gallery em Londres; no Atelier 17, em Paris; na Kunstzaal em Haia; na Galeria Manes em Praga; na Galeria Jeanne-Bucher em Paris e na East River Gallery em Nova Iorque.
O casal regressa a Paris em Outubro.

1937

A pedido da artista Marie Cuttoli, Arpad copia para cartão de tapeçaria, obras de Matisse e Braque.
Integrado na equipa de Jean Lurçat, Arpad Szenes trabalha na decoração da Exposição Internacional de Paris.
Expõe nas galerias Au carré e Aux quatre chemins em Paris.
Realiza gravuras para ilustrar o livro de poemas de Pierre Guegen, La chasse au Faon Rose (Ed. Cahiers d’Art, Paris).

1938

O casal instala-se no Boulevard Saint-Jacques, onde conhecem Apel.les Fenosa.
Expõe nas galerias Jeanne-Bucher e Delcourt em Paris.

1939

Mudança para Portugal provocada pela pressão dos acontecimentos e ameaça da guerra. O casal confia o seu atelier e as suas obras a Jeanne Bucher.
Expõe, em Paris, na galeria Henriette Gomez e, individualmente, na galeria Jeanne-Bucher.

1940

Exposição de obras recentes do artista no Secretariado Nacional de Informação, em Lisboa.
Apesar do casal ter contraído casamento religioso e de Arpad se ter convertido ao catolicismo, o Estado português nega aos artistas nacionalidade portuguesa, pelo que em Junho, e fugindo da guerra, partem para o Brasil e instalam-se no Rio de Janeiro. 
No Brasil relacionam-se com poetas e escritores brasileiros, em particular com Murilo Mendes e Cecília Meireles, entre outros artistas que contribuem para uma vida social intensa.
A pintura de Arpad torna-se mais íntima e familiar, as dimensões reduzem-se e os objectos proliferam num universo fechado.
Arpad realiza inúmeros retratos de Vieira a pintar.

1941

Expõe individualmente na Casa da Imprensa, no Rio de Janeiro.

1943

Recebe uma encomenda de Heitor Grillo, Director da Universidade Rural, de 15 retratos de personalidades que se distinguiram na área da agricultura.

1944

Ilustra obras de Murilo Mendes, Cecília Meireles, Mário de Andrade e Jorge de Lima. Arpad ilustra ainda a tradução de Cecília Meireles de O canto de amor e da morte do cornetim Christophe Rilke de Rainer Maria Rilke, cujos estudos darão origem à série do tema “Banquet”.
Expõe no Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro; na Royal Academy de Londres e no Museu de Arte Moderna, Nova Iorque.
Expõe também, em benefício da R.A.F., nas exposições organizadas pela UNESCO em Londres e Paris.
Organiza um atelier de pintura para jovens artistas, actividade a que põe termo em 1955.
Colabora com ilustrações em várias publicações periódicas.

1945

Expõe no The Art Institute, Chicago e no Museu Cincinnati.
Juntamente com Vieira da Silva, expõe na Biblioteca Municipal de Belo Horizonte.
Também com Vieira, participa na Exhibition of modern brasilian painting, no British Council da Escócia.

1946

Expõe individualmente no Instituo dos Arquitectos Brasileiros, Rio de Janeiro e no Palácio Municipal, Belo Horizonte.
Expõe também no Museu da Legião de Honra em São Francisco.
Executa a decoração mural da Câmara Municipal da Ilha do Governador, Rio de Janeiro.

1947

Arpad regressa a Paris (Vieira regressara sozinha dois meses antes), ao Boulevard Saint-Jacques, onde expõe na Galeria Bussy.

1948

Faz as séries abstractas dos “Banquets”, “Parques” e “Conversations“, onde as linhas de força, tensão e movimento são a sua preocupação pictórica.
Participa no Salon de Mai, Paris.
Expõe no Museu de Nimes e na Galeria Jeanne-Bucher.

1949

Expõe individualmente na Galeria Jeanne-Bucher, Paris.

1952

Participa em várias exposições: Galeria Vivet, Paris; Musée Cantonal, Lausanne; Kunsthaus, Zurich; Museu de Chartres.
Expõe também em Milão e Copenhaga e, individualmente, na Galeria Jeanne-Bucher em Paris.

1953

Participa na Bienal de Arte Moderna de São Paulo.
Expõe na Central Modern, na Guggenheim Foundation e na American Federation of Arts, Nova Iorque, assim como no Salon de Mai, Paris.
Muda a sua residência para o Hotel des Terrasses.

1955

Expõe na Galeria de Beaune, Paris; Musée Cantonal, Lausanne; Carnegie Institute, Pittsburgh e, individualmente na Galeria Jeanne-Bucher, Paris.

1956

Adquire, com Vieira da Silva, a nacionalidade francesa.
Instala-se na rue de l’Abbé-Carton.

1957

Expõe em Belgrado e no Zagreb e, individualmente, na Galeria Betty Thommen em Basileia.

1958

Viagem a Portugal e Espanha.
Expõe na Galeria Rive Gauche em Paris; no Carnegie Institute, Pittsburgh e, individualmente, na Galeria Pierre em Paris.

1959

Expõe no Museu de Varsóvia; na II Dokumenta de Kassel; na Galeria Art vivant, Paris; na Viener Kunstlerhaus, Viena e na Neue Galerie, Stadt Linz.

1960

Expõe na galeria Cahiers d’Art (individualmente) e no Salon des Réalités Nouvelles, Paris; no Konstmuséum, Göteborg; no Salon de Mai, Paris; na Kunsthaus, Zurich; nas Galerias Jeanne-Bucher e Pierre em Paris; no Museu de Tel-Aviv e no Museu Bezalel, Jerusalém.

1961

Expõe, individualmente, na Galerie du Grand Chêne, Lausanne.
Expõe também no Museu de Arte Moderna, Haïffa; no Museu de Arte Moderna, Paris; nos Museus de Artes Decorativas de Tóquio e Quioto; no Salon de Mai, Paris; no Stedelijk Museum, Amsterdão e no Salon d’Automne, Paris.

1962

Expõe no Museu Nacional de Varsóvia; na Galeria Creuzevault e no Salon des réalités nouvelles, Paris.
É nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras pelo Estado Francês.
Arpad Szenes e Vieira da Silva adquirem uma casa em Yèvre-le-Châtel, no Loiret.

1963

Expõe, individualmente, na galeria Jeanne-Bucher, Paris.
Expõe no Museu de Zagreb e de Ljubljana; na National Gallery, Salisbury; no Museu Nacional de Arte Moderna, Paris e no Musée Cantonal, Lausanne.

1964

Participa na IIIª DoKumenta de Kassel.
Viagem a Itália com Vieira da Silva, Murilo e Saudade Mendes.

1965

Participação de Arpad nas seguintes exposições: Festival da cidade de Montrouge; Galeria-livraria La Hune, Paris; Exposição itinerante na América do Sul (Lima, Santiago do Chile e Bogotá); Ateneum, Helsínquia; Museu de Belas-Artes, Turku; Museu de Belas-Artes de Tempere; Museu de Carpentras.
Expõe, individualmente, na galeria Cahiers d’Art, Paris; na Galeria Alice Pauli, Lausanne e na Galeria 27, Oslo.

1966

Ilustra a guache o poema Termes épars de René Char, publicado na colectânea Le nu perdue (Ed. Gallimard).
Expõe no Salon de Mai, Paris; na Fondation Maeght, Saint-Paul de Vence; no Museu do Quebec e no Museu de Arte Contemporânea de Montréal.

1967

Participação de Arpad nas seguintes exposições: Exposição universal, Montréal; Salon de Mai, Paris; Salon de Mai, Cuba; Exposição itinerante pelos países de Leste; Galeria Domec; Exposição de artes plásticas do XVIIIº Congresso do Partido comunista francês e Galeria Jacob, Paris; Théâtre de la Maison de la Culture, Caen; Galeria Cimaise, Paris; Fundação Maeght, Saint-Paul de Vence.
É nomeado Oficial da Ordem das Artes e das Letras pelo Estado francês.

1968

Expõe, individualmente, na galeria Alice Pauli em Lausanne.
Participa nas seguintes exposições: Exposição itinerante pelos Estados Unidos e Montréal (National Gallery of Art, Washington; Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque; Museum of Fine Arts, Boston; The Art Institute of Chicago; Michael Henry de Young Memorial Museum, São Francisco; Museu de Arte Contemporânea, Montréal; The Detroit Museum of Art); Exposição itinerante pelos Países de Leste; Salon des Réalités Nouvelles; Galeria Max Kaganovitch e Galeria La Roue, Paris; Maisons de la Culture de Firminy, Thonon, Montpellier, Céret, Toulouse, Auxerre, Nantes, Plessis-Robinson, Pézanas; Instituto francês de Colónia.

1969

Expõe, individualmente, no Château de Ratilly; na Galeria Cahiers d’Art e na Galeria Jacob em Paris.
Participa numa exposição itinerante na América do Sul.
Expõe no Museu de Céret e no Centre National d’Art Contemporain, Paris.

1970

Expõe, individualmente, na Galeria Régence, Bruxelas.
Participa nas seguintes exposições: Museu Fabre, Montpellier; Galeria Zumini, Paris; Exposição em Budapest; Festival de Montargis; e na sous-préfecture de Rambouillet.

1971

Primeira exposição retrospectiva da obra de Arpad, itinerante, organizada pela Inspection des Musées de province, nos museus de Belas-Artes de Rouen, Rennes e Lille.
Exposição no Grand Palais, Paris; Fundação Maeght, Saint-Paul de Vence; Museu Fabre, Montpellier e na Galeria Jacob, Paris.

1972-1973

Exposição retrospectiva (do ano anterior) no Museu de Belas-Artes de Orléans e na Fundação Calouste Gulbenkian (acrescida de numerosos desenhos e obras antigas).
Exposições retrospectivas nos Museus de Dijon, Nancy, Besançon, Nantes, Reims, Montpellier e no Château de Ste-Suzanne em Mayenne.
Ilustra o livro Troisième Léxique de Jean Grenier (Ed. Galanis).

1974

Exposição retrospectiva no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris.
Expõe, individualmente, nas Galerias Jeanne-Bucher e Jacob em Paris.
Arpad faz uma importante doação ao Musée National d’Art Moderne, Centre Georges Pompidou, que é exposta juntamente com outras obras suas.

1975-1976

É nomeado membro do júri do Prémio de Roma.
Expõe, individualmente, na Galeria Michel Vokaer, Bruxelas; na Galeria Kutter, Luxemburgo; e no Museu Fabre de Montpellier.

1977-1978

O Museu Nacional de Belas-Artes de Budapeste (Galeria Magyar Nemzeti) e o Vàrisi Tanacs Kiallitoterme de Pécs na Hungria, assim como a Galerie de l’Information de Tunes, apresentam exposições retrospectivas da obra de Arpad.

1978

O Centro Português de Cinema produz um filme biográfico sobre o casal, intitulado Ma femme chamada Bicho, realizado por José Álvaro Morais.
Arpad Szenes ilustra várias obras: Mysticité charnelle de René Crevel, de Eddy Batache (Ed. Georges Visat, Paris); Veilleurs aux confins, de Claude Estéban (Ed. Fata Morgana, Montpellier); Le savoir de Vulcain, de Jocelyne François (Ed. Fata Morgana, Montpellier).
Uma série de entrevistas com o casal, sob o título L’éclat de la lumière, entretiens avec Marie-Hélène Vieira da Silva et Arpad Szenes, é publicada pelas éditions Gallimard, Paris.
É-lhe atribuído o Grande Prémio Nacional das Artes (França).
O Estado Português concede-lhe a Grã-Cruz da Ordem de D. Henrique, o Navegador.

1979

Exposição individual na Galeria Jeanne-Bucher, Paris.

1981

Ilustra a obra de Jacques Bussy Les bains célestes (Ed. Fata Morgana, Montpellier).
Por ocasião da publicação do livro de Guy Weelen, Le Banquet de Arpad Szenes (ed. La Difference), Arpad expõe obras sobre esse tema na Galeria Jacob em Paris.
Expõe na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.
É eleito membro do Comité do Livro Ilustrado Francês.

1982

Exposição individual no Museu Ingres de Montauban e na Alliance Française em Lisboa.
Ilustra o livro de poemas de Gilles Gourdon Archipel des solitudes (Ed. La Différence, Paris).

1983

Exposição individual no Museu de Belas-Artes de Dijon.
O Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, apresenta “Portraits de Vieira” – desenhos de Arpad Szenes, reproduzidos também em livro (ed. La Différence, Paris).
Ilustra Sefar, livro de poemas de Lorand Gaspar (Ed. Fata Morgana, Montpellier).

1984

A Cooperativa Árvore no Porto, apresenta a exposição “Retratos de Vieira”.
A Galeria EMI-Valentim de Carvalho em Lisboa, organiza a primeira exposição de obras do casal relativas aos anos 30/40, por ocasião do lançamento do livro Vieira da Silva, Arpad Szenes ou o castelo surrealista, de Mário Cesariny (ed. Assírio e Alvim).

1985

Arpad Szenes morre no seu atelier, em Paris, no dia 16 de Janeiro.
As Galerias parisienses Jeanne-Bucher e Jacob, prestam-lhe homenagem, apresentando exposições retrospectivas da obra do artista.
O Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, apresenta a exposição “Retratos de Vieira”.

1986

O Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, apresenta a exposição “Arpad Szenes Lumière-Portugal“.
Exposição na Galeria Nasoni, Porto e na cidade de Vézelay (Yonne).

1987

O Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian apresenta a exposição “Arpad Szenes Luz – Portugal”.
Exposições no Museu Granet em Aix-en-Provence; em Anjou, Angers e Cholet; e na Galeria Bertrand em Lisboa.

1988

A título póstumo, Arpad recebe do Presidente da República Portuguesa, a Grã-Cruz da Ordem de Santiago da Espada.
Exposição na Galeria Jacob em Paris.

1989

Exposição na Casa de Serralves, no Porto e na Galeria Jeanne-Bucher em Paris.

1990

Exposição na Maison des Princes em Pérouges.
Criação da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa.

1994

Exposição na F.I.A.C. (Feira Internacional de Arte Contemporânea), patente no Grand Palais em Paris.
Exposição no Museu Histórico de Budapeste por ocasião das celebrações de “Lisboa, Capital Europeia da Cultura”.
Exposição da dação de Vieira da Silva no Centro Georges Pompidou em Paris.
Abre ao público a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva.

1995

Exposição de obras de Arpad e de Vieira da Silva na Abbaye de Beaulieu, Ginals.
Exposição “Arpad Szenes 1897-1985” no Museu de Pontevedra.

1997

Exposição comemorativa do centenário do nascimento de Arpad Szenes: “Desenhos”, na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e “Pintura”, na Fundação Calouste Gulbenkian.

1998

Exposição de desenhos de Arpad na “Sala da Cidade” do Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra.

1999

Exposição “Retratos de Arpad Szenes e Vieira da Silva”, Museu de Belas Artes de Budapeste.
Exposição de desenhos de Arpad Szenes na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada.
Exposição de gravuras do artista na Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Galeria Osíris.

2000

Exposição de obras de Arpad na Association pour la Promotion des Arts, Hôtel de Ville, Paris.
Exposição de desenhos de Arpad na Fundação Júlio Resende, Lugar do Desenho, Porto.

2007

“Arpad Szenes: obras da Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva” – exposição na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, que, tardiamente, comemora o 10º aniversário da abertura ao público do Museu.

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